sexta-feira, 15 de abril de 2011

Cinema de Bordas



Nos preparando mais uma vez para participar da Mostra de Cinema de Bordas no Itaú Cultural, com Curadoria de Bernadette Lyra, Laura Cánepa e Gelson Santana.

É sempre uma honra ser lembrados e convidados neste evento!... Desta vez, sem um curta para exibir, nem um longa (pois ainda não ficou pronto)... mas... fomos convidados, e temos o dever de mostrar alguma coisa, não é?

Então, este ano exibiremos 10 minutos do que será um filme de 90. Estes dez minutos de "A Noite do Chupacabras" passarão em primeiríssima mão, na abertura do festival, no dia 19 de abril, às 20 hs., no mesmo dia em que Joel Caetano (o nosso herói Douglas Silva) exibirá pela primeira vez ao público o novo curta da Recurso Zero Produções: "Estranha" (veja o teaser), que conta com a belíssima Mariana Zani no elenco, além dos nossos próprios mocinhos bordeiros, Kika Oliveira e Walderrama dos Santos (Mangue Negro). Também no evento, no dia 21, "O Doce Avanço da Faca" (confira matéria), de Petter Baiestorf (Canibal Filmes), quem interpretou o vilão mais vilão do cinema brasileiro: Ivan Carvalho.

A programação completa, você confere aqui

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Falando em dar a volta ao mundo

Bem, como já sabem (e se não sabem, fiquem sabendo), "A Noite do Chupacabras" nem foi lançado ainda e já tá sendo comentado em vários sites internacionais. Isto nos enche de orgulho e gás, pra continuar fazendo filmes, pra continuar ralando, sonhando e, no momento atual, editando, é claro.

Assim, há alguns dias, o jornalista Gabriel Carneiro (Revista Zingu!, Cinequanon e Revista de Cinema) entrou em contato, fez uma matéria, e o resultado? Uma bela entrevista de Rodrigo Aragão falando sobre "A Noite do Chupacabras" e seus projetos. Esta entrevista está no site da revista canadense Rue Morgue.

Espero que curtam, nós adoramos!!!

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Texto traducido ao portugués - comfira o original)

Sinister Seven: A Noite dos Chupacabras diretor Rodrigo Aragão




O jornalista de filmes de terror, Gabriel Carneiro, traz do Brasil com a Sinister Seven, para todos vocês, fãs dos "cryptozoo monsters" , espalhados por aí.



Rodrigo Aragão é o homem por trás de um dos filmes independentes mais interessantes e ousados da última década no cinema brasileiro, de 2008, Mangue Negro. O diretor de 34 anos de idade, está em pós-produção com a sua continuação, A Noite do Chupacabras. Com um orçamento de USD $ 90,000 (três vezes mais do que Mangue Negro), ele conta a história de duas famílias do interior do Espírito Santo, que começam a brigar sobre o assassinato de um rebanho de ovelhas. Os rivais não sabem, que o assassino é na verdade um chupacabra (ou "chupa-cabra"), uma misteriosa criatura, com base na lenda brasileira e latina. O filme estréia em julho, na abertura do Fantaspoa - Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre.


Aragão aprendeu o ofício de maquiagem e outros efeitos especiais totalmente por conta própria, tendo seu começo no teatro antes de se aventurar no cinema. Seu primeiro curta foi o Chupacabras 2004. Ele então fez mais dois curtas: Peixe Podre (2005) e Peixe Podre II (2006). Em entrevista exclusiva para a Rue Morgue, Aragão nos diz mais sobre sua carreira no cinema, e A Noite do Chupacabras.


Quando você se interessou em filmes de terror?


Eu sempre amei o cinema, mas acho que minha vida mudou depois que eu assisti o making of de O Imperiro contra ataca. Foi quando eu percebi que a profissão mais divertida do mundo é criar efeitos e criaturas especiais. O gosto por filmes de terror veio com o tempo, eu sempre amei monstros.

Como você chegou a idéia de fazer A Noite do Chupacabras?


Acho que o meu interesse no monstro começou em 1997, quando quatorze frangos foram misteriosamente assassinados durante a noite no quintal de minha casa. Semanas mais tarde descobrimos que o culpado era o vizinho, um husky siberiano. Havia sempre histórias estranhas sobre as criaturas que vivem na floresta, e o chupa-cabras tornou-se o mais famoso da América do Sul.

Então, você acredita que a criatura existe?


Pessoalmente, eu não acredito nisso, mas acho que há um monte de coisas inexplicáveis ​​nas florestas latinoamericanas. O que eu mais gosto em o mito do chupacabras é que ele é um monstro na América Latina sem um rosto oficial. Eu pesquisei muitas imagens e ilustrações da criatura, e tentei misturar vários elementos que achei interessantes.

De que forma o curta-metragem Chupacabras influenciou o seu filme?


O curta é uma sequência do longa. Quando o fiz, eu só poderia fazê-lo mudo e preto-e-branco. Foi muito emocionante mesmo filmar as cenas novamente com uma equipe maravilhosa e ser capaz de contar a história por trás das personagens ao públicos.

 



Como a sua experiência anterior com um filme (Mangue Negro) te ajudou a fazer este novo?


Eu gosto de dizer que Mangue Negro foi a escola e que A Noite do Chupacabras é a faculdade. Mangue Negro levou três anos, A Noite do Chupacabras um ano e meio. Mangue Negros só foi filmado nos finais de semana com uma equipe de sete membros, Chupacabras foi filmado em blocos de dez dias em pequenas propriedades, entre as montanhas de Guarapari [uma pequena cidade litorânea do Espírito Santo, onde Rodrigo mora], com vinte pessoas - e temos até um diretor de fotografia! Mas a diferença principal é que o Manangue Negro foi rodado no meu quintal, não sabendo o que iria acontecer depois que ele foi feito. A responsabilidade com A Noite dos Chupacabras é bem diferente: nós sabemos que esse filme vai ser exibido em todo o mundo.

Como você criou o Chupacabras?


Demorou oito meses de estudos e testes com diversos materiais - entre eles a espuma de poliuretano, silicone e látex -, até que encontrei uma fórmula de uma espuma de látex, leve, elástica e resistente o suficiente para dar ao ator a liberdade de movimento necessária para o personagem. Pegamos um molde de [monstro ator] Walderrama de corpo inteiro dos Santos e modelamos a criatura, com mais de 70 chifres.

Qual é seu próximo projeto?


Meu próximo projeto é uma série televisiva chamada Fábulas Negras, com histórias de terror brasileiro. Eles terão a mesma atmosfera que Mangue Negro e A Noite do Chupacabras: atemporal, cheio de seres fantásticos e situado numa vila de pescadores mítica. As histórias vão ser inspiradas pelos contos dos moradores de Perocão [bairro de Guarapari], um lugar onde eu nasci e moro até hoje. Eu também estou trabalhando na terceira parte da trilogia composta por Mangue Negro, A Noite do Chupacabras e Mar Negro. Este é sobre alguns pescadores que são surpreendidos por uma misteriosa mancha negra que transforma os animais marinhos em monstros. Já que os efeitos especiais serão muito mais complexos, o orçamento vai ser maior. Estou pensando em tê-lo pronto em 2013.

 
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sexta-feira, 8 de abril de 2011

A Noite do Chupacabras... mais

Estamos editando... bem, o Rodrigo está.

                                                Os "outros de nós" estamos mentalizando positivamente para a edição correr perfeitamente e fazermos uma bela estreia em Porto Alegre, no Fantaspoa.

Bem, como é lógico, não deixamos de pensar no filme num só minuto do dia,
escrevemos sobre ele, pensamos, imaginamos, etc.

                                                       Desde que lançamos o trailer no YouTube, vários Blogs ao redor do mundo tem postado (o trailer), e incluso botado nas próprias páginas do YouTube.
Com isso até agora o trailer tem mais de 6.400 visualizações,
e muitos comentários positivos...


Chuapacabras ficando pronto!!!... para a cena



No mais, estamos ansiosos pra ver o filme pronto,
todos os dias vemos novos pedacinhos, e está ficando demais,
bem mais pesado do que o Mangue Negro,
mas não por isso, menos divertido...