Oi gente!
Hoje o Monstrólogo está em Florianópolis/SC,
para exibição do filme – A Noite do Chupacabras e logo depois bate papo com o
diretor. Então, quem estiver em Floripa aproveite a oportunidade que a 6ª Semana de Cinema oferece: mesas, oficinas e ciclo de filmes temáticos. O evento
é uma realização dos alunos do Curso de Cinema da UFSC. Muito obrigada pelo
convite galera! Desejamos sucesso e longa vida aos encontros com o Cinema Fantástico!
Aqui na Fábulas Negras, recebemos a
visita ilustre do nosso querido ator, Markus Konká, para o primeiro teste de
maquiagem e figurino do personagem Peroá, de Mar Negro. Na cena de abertura do
filme o pescador sobre o ataque, em mar aberto, do monstro Baiacu-Sereia. Por
isso, Rodrigo tirou moldes das partes do corpo do Konká que ficarão em evidencia
na Maquiagem de Efeitos Especiais, rosto e braço.
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| Markus Konká se transforma em Peroá-Zumbi e depois em Monstro da Rede de Pesca |
Daí, ele confecciona durante a
pré-produção o rosto do Peroá-Zumbi (a rede é um elemento fundamental da
caracterização) e algumas próteses para as etapas de contaminação causada pela mordida
no braço. Conforme a narrativa avança, o ferimento purulento do braço vai
tomando todo o corpo até que, pescador e rede vão se consumir num personagem
maior, que será tecido ao longo do filme: Monstro da Rede de Pesca.
E aproveitando o momento, apareceu também
Walderrama dos Santos: ator que vai vestir a fantasia e a persona do
Baiacu-Sereia. Já que a movimentação da cena é um bocadinho complicada, precisamos
ajustar ação e ritmo para criarmos harmonia entre: diretor; ator; a fantasia de
corpo inteiro; pessoa que manipula os movimentos faciais do bicho; os dois pescadores
vítimas da criatura marinha; o breu da madrugada; nas águas geladas; do inverno
de Perocão! Hum... Tô ficando com medo! O frio machuca.
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| Walderrama se prepara enquanto Rodrigo segura a cabeça do Baiacu-Sereia com uma mão e na outra o dispositivo que controla os movimentos faciais do monstro |
Mas quando somos surpreendidos pelo
reconhecimento de um especialista do naipe de Gonçalo Junior, as marcas
físicas, psicológicas e financeiras da equipe de produção, Fábulas Negras, são
motivo de orgulho e honradez! Porque o jornalista, uma autoridade no assunto, com
mais de 20 livros publicados, entre eles o delicioso, Enciclopédia dos
Monstros, Ediouro, 2008, atestou sobre Mangue Negro: “...um dos mais originais e geniais filmes de zumbi da
historia do cinema em todo o mundo”. Bem... Peço-lhes um minuto de silencio!
Obrigada!
Querido
Leitor, a ficha ainda não caiu direito, afinal, eu li (ninguém me contou) as
palavras “todo o mundo” e de onde estou, uma aldeia de pescadores, o mundo me
parece tão assustadoramente – grande. Porém, se Gonçalo Junior nos disse,
então, eu acredito. E Vocês também podem conferir no livro, Apocalipse Zumbi,
de Alexandre Callari, Évora, 2011, no prefácio, “Reflexões entre a vida e a
morte” o vaticínio de Mangue Negro. Nosso momento há de chegar!
Enquanto isso... Nos divertimos
entre livros, filmes, HQs, encontros temáticos e algumas surpresas sobre o
universo fantástico e seus antológicos ícones.
Muito obrigada pelo carinho de cada
um de Vocês! As glorias de Mangue Negro são para o deleite de todos nós!
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| A Machadinha, Luiz e Raquel em Mangue Negro |
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